segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"Eles morrem, você mata"

Olá pessoas! (: Tudo bem?
Estou lendo um livro pela segunda vez, seu nomé é "Eles morrem, você mata", da Stella Carr.
Pessoalmente , eu adoro essa escritora, as histórias dela são fantásticas.
Enfim, esse livro fala sobre uma pequena cidade, onde está havendo vários assasinatos. Tem o detetive e policial Sam Cordeiro e um casal muito rico, com uma empregada chamada Margarete, que é louca pra saber sobre o assasinado. O assasino é chamado de "Homem do blusão preto" ou "Homem do blusão escuro". Realmente uma história intrigante, eu recomendo. Para os alunos do Bakhita, tem este livro com a Mônica, lá na biblioteca. Leiam, é muito bacana:


Obrigada pela atenção, beijos!
Marie (:

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Eu e Borralheira- de Safira


 
Eu e Borralheira

         Olá, sou Peter. Devem estar achando que sou uma pessoa, mas não, sou um pássaro, um pássaro falante.
         Bom, vou contar a minha história, quando ainda era um ovo, caí do ninho, mas meus pais não viram.
         Então Elizabeth, uma fada madrinha, me acolheu e me deu o poder de falar com os humanos. Quando cresci, ela me disse:
         - Peter, você precisa ir embora agora, já cresceu e é independente.
         - Não, eu não quero ir embora. – eu disse.
         - Tá bom... Mas com uma condição: tem que trabalhar como meu assistente.
         - Como assim? – perguntou meio confuso.
         - Olha, eu trabalho muito, e não vou poder dar tanta atenção para você agora.
         - Mas por quê? Você cuidou de mim até agora...
         - Porque estou de férias, semana que vem eu vou trabalhar, e se quiser ficar comigo tem de ser meu assistente.
         E foi assim que eu virei um ajudante de fada madrinha. Em vez de ela ir até lá conceder os desejos sou eu quem faz isso.
         No meu primeiro dia de trabalho, Elizabeth seria fada madrinha de uma garota chamada Gata Borralheira. E eu fiquei lá só esperando que a menina desse um sinal para conceder meu primeiro desejo. Quando ela plantou ao lado do túmulo da mãe uma árvore e eu pousei no ramo dela e ela falou:
         - Como eu gostaria de ter flores para lhe dar, mamãe... – e suspirou.
         E em um vapt-vupt fui e trouxe rosas azuis para a Borralheira. E assim ela foi fazendo pedidos e eu concedendo, a cada dia que passava mais gostava dela, do jeito como ela gostava dos animais e ao mesmo tempo era gentil com todos a sua volta.
         Certo dia lá estava eu observando o movimento da cidadezinha quando o mensageiro do rei apareceu com o príncipe fazendo um convite a todas da residência da Gata Borralheira:

Gostaria que estivessem presentes no Baile Real do Príncipe todas as mulheres solteiras do reino para que ele possa escolher sua noiva.

Assinado Joaquim Lobato da Bacos, Conselheiro do rei



         A Borralheira ficou muito empolgada, mas a madrasta a proibiu de ir ao baile. Eu fiquei fulo da vida! A bruxa ainda fez ela catar três pratos de erbilha, que foram jogados no borralho, em duas horas. Então eu dei um assovio e de todos os cantos apareceram pássaros e colheram tudo, mas mesmo assim a madrasta bateu a porta e foi embora com suas filhas mimadas ao baile. A menina foi até o cemitério e me pediu:
         - Me cubra de ouro e prata.
         E em um segundo Elizabeth fez um vestido de ouro e prata, a Gata Borralheira o vestiu e foi para o baile, tornando-se irreconhecível. O príncipe só queria dançar com ela e nas duas festas quis saber sua identidade, mas Borralheira nunca a revelava. No terceiro dia, ela deixou o sapato sair do pé, e o príncipe pegou, mas ela continuou correndo até chegar ao cemitério, trocou de roupa e foi embora, mas o que eu não percebi foi que a madrasta viu tudo, me agarrou pelas asas e me colocou em uma gaiola. No dia seguinte, bem cedo, a madrasta veio até mim e disse:
-Vamos, seu pássaro miserável, fale logo como essa menina conseguiu um vestido tão bonito
Mas eu não dizia nada, ela me ameaçava de morte e lá estava eu, firme e forte, então ela cansou, me tirou da gaiola e quebrou uma de minha asas, por mais que a dor fosse imensa, dei um pulo e saí correndo pelos corredores da casa da Gata Borralheira. Quando  me deparei com o príncipe, me escondi atrás da cadeira da irmã mais velha da menina e, percebi que ela estava calçando o sapatinho de Borralheira. Então entndi tudo, o príncipe pegou o sapatinho deixado para trás, e agora quer ver se a menina misteriosa é uma destas. A que calçou primeiro foi a mais velha, mas seu dedão era muito grande, então ela o cortou, montou no cavalo do príncipe e foi para o castelo. Eu não podia fazer nada, minha asa estava quebrada, se tentasse avisá-lo não chegaria a tempo. Foi neste momento que dois pombos brancos pousaram na janela da sala, os chamei e pedi para eles impedirem o príncipe e, de algum modo, o príncipe volto, a mais nova também foi experimentar, só que seu calcanhar era muito gordo e ela também o cortou fora! E mais uma vez ele foi com a menina errada, de novo lá foram os pombos, então, quando finalmente a Borralheira colocou o sapatinho, o meu trabalho estava terminado. Como estava ferido, Elizabeth deixou o resto do trabalho para os pombos. Soube que as irmãs ficaram cegas e, a madrasta, teve que dedicar o resto de sua vida para cuidar de suas filhas.
         Minha asa ainda doía muito e a Gata Borralheira, grata pelo que fiz, me levou para o castelo e cuidou dos ferimentos, ela gostou tanto de minha companhia que decidiu ficar comigo para sempre, e até hoje eu vivo solto no castelo com a Gata Borralheira.



                                               FIM

Meu pai é um dragão - João Marcelo

                                                                Meu pai é um dragão


E aê, firmeza? Hoje vim falar um poco sobre o livro Meu pai é um dragão.



O livro conta a história de um menino com uma família bem maluca:
A mãe vivia mexendo com magia, a irmã vivia inventando coisas como a caneta e seu pai, como o nome diz, gosta de virar dragão.
Um dia na escola, o dever dele era caçar um dragão se não seria expulso, então o menino pegou uma lança,
um escudo e foi à procura de um dragão.
Ele acha um dragão mas não tem coragem de matá-lo, o dragão leva ele para sua casa e ele acaba descobrindo que o pai dele era um dragão que se disfarçava de humano e que era irmão do dragão que tentou caçar e... É, acho que agora vocês vão ter que ler para descobrir o resto! ;)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Livro Cidade dos deitados - Caio De Carolis

   Olá sou o Carolis e eu vou contar de um   livro muito legal que eu li: Cidade dos deitados.

Esse  livro conta a história de uma mulher que parou em frente a um cemitério por causa do pneu que tinha furado. Ela aproveitou que tinha visto uma pessoa simpática que estava subindo a rua e a chamou.
Ela perguntou a esta pessoa se ela era do cemitério.
 O homem disse que sim, que era coveiro e ela lhe perguntou se poderia ajudar a trocar seu pneu.
Ele disse que poderia, só que teria que terminar uma coisinha apenas.
Se vocês quiserem saber mais, leiam o livro "Cidade dos Deitados". Procurei este livro na biblioteca e achei, podem pegar este livro lá (Bakhita). Aqui abaixo está a imagem do livro:

          

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Caxinguelê em um Sonho de mil anos - Beatriz ( Bia )


Olá , prazer, meu nome é Caxinguelê, sou uma esquilo! De rabo comprido e dentes fortes, mais sou diferentes dos outros.
Eu sei falar e ainda, sei contar histórias, sou a melhor contadora do país das maravilhas.
Além disso moro numa vila, “A vila maluca”, lá moram além de mim, meus amigos, a Lebre de Março e o Chapeleiro .
Todos os dias eu e meus amigos vamos tomar um chá da tarde, lá além de tomar chá eu conto história e falamos e falamos, e falamos de coisas más como “A rainha” .
A rainha não é má, é apenas muito maluca !
É sempre assim , “cortem-lhe a cabeça por pintar a unha do meu pé errado” , “cortem-lhe a cabeça por sua peruca ser feia” .
Bom, voltando ao assunto inicial, Eu, Caxinguelê, acordei bem cedinho, fui na padaria do seu castor, comprei alguns pães, croissant, beijinhos e um suco,voltei e fui até o meu jardim para pegar umas cerejas para fazer minha geléia .
- Que cheirinho gostoso e esse ? - era o chapeleiro
- Minha famosa geleia de cereja . - eu disse.
- Posso provar?
- Claro que sim, vamos comer e conversar .
- Formidável . – disse o Chapeleiro entrando.
Comemos até não sobrar nada , também conversamos de tudo como o Chapeleiro é um homem de respeito ele me convidou para almoçar em sua casa
- Pois bem, aceito o convite. - respondi ao Chapeleiro.
A casa do chapeleiro era bonita, relógios por toda parte e chapéus decorados.
- Fique com esse chapéu de recordação!
- Obrigada, fico contente.
O chapéu era três vezes o tamanho de minha cabeça, era extenso e com belas plumas .
-Almoço esta servido, hoje temos salada xadrez ,peixe falante e um bolo -disse o Chapeleiro
- Hum, que delícia. - respondi
E comemos iguais a dois porcos famintos, disse obrigada ao Chapeleiro e fui para minha casa, entrei no meu quarto e comecei a ficar com sono...sono...sono...sono...sono...sono... e dormi.
- Acorde, Caxinguelê! Lá, lá, lá...
Ok, estou aqui mesmo, né? - disse eu a mim mesmo. - Mas quem gritou? ... Olho pela janela e vejo meu amigo a Lebre de Março.
- Hora do chá lá, lá,lá.
- Já estou indo, mas não me aguento!
- Mas agora que tal você dormir no chá, minha querida Caxinguelê?
- Está bem, já estou indo.
Entrei no chá e dormi, na maioria das vezes eu sonho com coisas legais, mas hoje eu sonhei com algo estranho.
Abri meus olhos para o sonho. Em minha frente havia a “Vila Maluca”, mas estava tudo velho. As cores alegres das casas estavam desbotadas. Havia teias de aranha nas casas. Na mesa do chá, só havia eu, e eu estava normal como um esquilo lindo. Corri até a casa do Chapeleiro, olhei para a janela, o vi sentado em uma mesa decorando chapéus, fiz Pisca, Pisca, Pisca,Pisca .
Toquei a campainha, demorou dois minutos para o Chapeleiro me atender.
- Queeeeeem é...?
-  Caxinguelê, sua amiga.
- Entre, Caxinguelê, entre!
Parecia ter ouvido a voz da Lebre de Março.
- É a Caxinguelê? Não creio!
Eu ouvi um barulho.
- Está tudo bem?
A porta se abre. Só aparece uma mão que me puxa para dentro.
Naquele momento tudo desapareceu e um círculo preto e branco sem fim e uma voz falou:
- Caxinguelê, você dormiu mais de mil anos...anos...anos...anos...anos...
- O quê?? Não, eu não dormi não. Eu só dormi cinco minutos.
- Não, mais de mil anos!!!
- Naaaaaaaooooooooo!!!

-Acorde, Caxinguelê.
Abri os olhos lentamente, “não estava dormindo”, Será que ainda estou sonhando?, pensei .
Olhei ao redor havia uma menina .
A menina usava um vestido azul com detalhes brancos , tinha os cabelos loiros e lisos , de fato ela era muito bonita .
- Caxinguelê, conte-nos uma história ! - disse a Lebre de Março
-Conte, por favor . - disse a menina
- E trate de ser rápida. - disse o Chapeleiro . - Ou vai dormir de novo.
Certo, deixe-me pensar, leitor querido. Eu, Caxinguelê, penso em contar ...

-Era uma vez três irmãzinhas ...Elas se chamavam...Elsie, Lacie e Tillie ...elas moravam no fundo do poço...(comecei contando).
-O que elas comiam ???. perguntou a menina
-Hum... comiam melado.
-Não pode ser, teriam ficado doentes.
-E ficaram, muito .
- Mais por que moravam no fundo do poço?
Nessas alturas eu estava tão cansada de falar que tudo ao meu redor parecia ficar girando, eu não percebera que a menina e meus amigos estavam discutindo, e eu contava  a história para o ar .
- Por que elas moravam num poço ?
Que menina irritante, não ? - pensei
-Era um poço de melado. - respondi
- Isso não existe! - retrucou a menina.
-PSiuuuuuu. fez o Chapeleiro para a Lebre de Março e a menina .
Anunciei:
-Bom...Se não pode ser educada. É melhor você mesma continuar essa história .
- Não, por favor continue! Não vou mais interromper .
-Francamente.. Essa menina não recebeu educação? Bom, continuando. Essas três estavam aprendendo a tirar , entende...
-Atirar no quê ?
Socorro, alguém me ajude, essa menina é uma CHATA, ela é promete e não cumpre  .
-A tirar o melado.  - respondi
- Quero uma xícara limpa.  - disse a menina.
Para quem não sabe quando uma pessoa quer uma xícara limpa, ela tem que trocar de lugar, assim a lebre passou para o meu lugar e a menina passou para o lugar da lebre.  A menina pareceu não gostar do seu novo lugar. Enfim, o Chapeleiro foi o único que ficou feliz .
- Ainda não consigo entender. De onde as irmãs tiravam o melado? Perguntou a menina.
- Pode-se tirar a água de poço d´agua. - respondi
- Mas elas estavam dentro do poço.
- Bem...Claro que estavam. Bem no fundo
Continuei a contar a história sem interrupções por um tempo .
-Elas estavam aprendendo a tirar ...(bocejo) e tiravam todo o tipo de coisa...todo tipo de coisa com M ...
- Por que M ?.
(agora que estava ficando bom, pensei)
- Por que não ? - respondeu a menina.
Nesse tempo estava tão cansada que até fechava os olhos, mas levei um beliscão do Chapeleiro que me acordou.
- Que começavam com a letra M,... Mariscos, maçaneta, memória e mesmice ...como quando se diz “anda tudo meninice”... Já viu coisa parecida com mesmice?
- Ora agora você pergunta isso ... Não penso...
- nesse caso não deveria falar
Nesse momento eu caí e dormi, mas escutava tudo.
- TEM MAIS UM BISCOITO . - disse o Chapeleiro

E

                    Fi..........
Espere ainda não é o fim

Depois de a menina ir embora, nós ficamos quietos sem fazer nada, nada mesmo ....
Ouvimos barulhos de trompetes tututututu.....
A guarda da rainha se aproximou. Ficamos com medo.
Mas como nós não fizemos nada (eu juro!), ficamos quietos.
Um guarda se aproxima :
-A rainha chama vocês para um conselho.
Dois guardas pegam o Chapeleiro e a Lebre a força e eu também !
- Socorro !
- Alguém me ajude !
- Mamãe !


Agora fim de verdade !!! – desta parte pois a história continua...


Fim

Mudança de foco narrativo - Português

  
          Nas aulas de Português, no primeiro trimestre de 2011, fizemos uma mudança de foco narrativo de terceira para primeira pessoa.
         Eu fiz o meu trabalho a partir de um texto dos Irmãos Grimm que era um dos livros de leitura autônoma. O texto se chamava A raposa e o cavalo.   Este é o meu texto:

A raposa e o cavalo
  
Quando era bem pequeno, meu dono me acolheu numa fazenda, fiquei muito feliz.
Conheci muita gente na fazenda dele, e ele me adorava. Seu nome era Albert, ele adorava subir nas minhas costas e seu filho também. Carregava feno e qualquer peso que ele pedia, eu nunca me metia em encrenca.
Mas, depois de tantos esforços, após eu ficar velho, um dia, ouvi:
– Saia dessa fazenda agora e só volte se capturar um leão.
Ele sabia que isso era fora de meu alcance, por isso disse para eu fazer isso.
Eu fui para a floresta, muito triste, deitei no chão e pensei como meu dono era sem consideração por não reconhecer todos os esforços que fiz por ele. Ele sabe o quanto de medo eu tenho de cobras, imagina capturar um leão!
Depois de muito tempo de tristeza encontrei uma raposa que me perguntou:
– Por que você não volta para sua casa?
– Fui expulso da minha casa e não posso voltar lá até que eu capture um leão.
– Então vou ajudá-lo.
– Mas como?! É impossível capturar um leão, é o animal mais forte do reino animal.
– Não vamos capturá-lo com a força e sim com a esperteza.
– Tá bom, mas me diga o que eu tenho que fazer.
– Deite aqui no chão, eu vou buscar o leão e quando te der um sinal você levanta e corre.
A raposa foi e fiquei me perguntando se devia ficar e correr risco dela estar mentindo, ou sair e não conseguir de novo um lar. Então decidi ficar, até começar a ouvir passos e uma voz dizendo:
– Aqui está sua comida.
Fiquei com medo e senti que alguém estava amarrando a minha cauda e ouvi uma palma e pensei que aquilo fosse o sinal, então levantei e saí correndo, como combinado. Quando fui ver estava com um leão amarrado na minha cauda, continuei correndo até chegar na casa do meu dono, ele ficou impressionado e me acolheu de novo.
 No dia seguinte, ele resolveu me pedir desculpas pela sua falta de consideração e por ter sido tão mau comigo.
Resolvi desculpar e então todos ficaram felizes, pois ele me acolheu. E eu servi a ele como sempre, até o dia da minha morte.
     


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Embaixo da Macieira - Gabriela

Eu fiz uma história mudando o foco narrativo de um dos capítulos do livro Alice no País das Maravilhas. Espero que gostem! É a história do lado do Camundongo.

Meu nome é Peter Camundongo, moro embaixo de uma grande macieira, é um local muito agradável, com as maçãs que caem no chão minha mulher Lucy faz tortas deliciosas. Neste ano minha mulher começou a ficar gorda, barriguda, ou seja, ela inventou de ficar grávida, sete ratinhos pelados saíram da barriga dela, eles comem muito, bebem leite adoidados, já destruíram metade da casa, o compadre Caxinguelê às vezes busca comida pra mim, pois não temos tempo quando eles começam a mastigar o sofá.

Certo dia, estavam todos dormindo, mas dormindo mesmo, roncavam tão alto que dava pra ouvir do castelo da Rainha de Copas, e eu sei pois ouvi ela gritar:

- Que barulho é esse?!Que ronco horrível!Foi você?!CORTEM-LHE A CABEÇA!

Aproveitando que estavam dormindo fui adiantar o almoço, estava pensando em um peixe com queijo prato, ou um bife com provolone. Não sabia ao certo, mas seria algo especial. Saí de casa, andei um pouco e me deparei com uma grande lagoa, como o mercadinho era do outro lado e estava com calor resolvi atravessá-lo a nado mesmo, água quentinha e salgada. No meio da lagoa encontrei uma garotinha loira, vestida de azul e branco, ela abriu a boca e desatou a falar:

- Ó camundongo, sabe como se faz para sair desta lagoa? Estou muito cansada de ficar nadando para todo o lado, ó camundongo!

Lancei um olhar um tanto inquisitivo e não disse nada, pois só digo quando sei o que dizer.

-Oú est ma chette?

Gato?! Ela disse gato?! Ora eu tenho medo, muito medo de gatos, pulei pra fora d’água e comecei a tremer.

- Oh, desculpe-me! Esqueci completamente que você não gostava de gatos!

- Não gostar de gatos! Você gostaria se fosse eu?

- Bem, talvez não. Não se zangue com isso. Mesmo assim, gostaria de poder lhe mostrar nossa gata Dinah: acho que começaria a ter uma quedinha por gatos se ao menos pudesse vê-la. É uma coisinha tranqüila, tão querida, se senta ronronando tão bonitinho junto da lareira, lambendo as patas, limpando o rosto... E é tão formidável pra pegar camundongos... Oh, desculpe-me!

Tremendo em cima de patas bambas lá estava eu, ouvindo as falsidades de uma menina iludida pelos bigodes de um gato asqueroso.

- Nós não falaremos mais sobre ela, se você prefere.

- Nós, é claro!- gritei indignado. Precisava buscar o almoço para os filhotes- Como se eu fosse falar de um assunto desses! Nossa família sempre detestou gatos: criaturas nojentas, baixas, vulgares! Não me faça ouvir esse nome de novo!

- Pode estar certo que não! Por acaso você... gosta... de...de cachorros?

Olhei pra ela sério com olhar de não, mas pelo jeito ela não entendeu, pois continuou e ainda por cima bem animada:

- Há um cachorrinho tão lindo perto da nossa casa, gostaria de lhe mostrar! Um terrier pequenino, de olhos espertos, sabe, com oh! Um pelo marrom tão encaracolado! E ele apanha as coisas quando a gente joga e se senta e pede seu jantar, essas coisas todas... Não consigo me lembrar de metade delas... E o dono dele, um fazendeiro, sabe, diz que ele é tão útil que vale uma centena de libras! Diz que mata todos os ratos...ai, ai!

Estremeci. Por que todos os humanos odeiam tanto os camundongos? Somos fofos, marronzinhos, às vezes brancos de olhinhos vermelhos, mas... Fiquei pensando... E se esse cão fugir do mundo dele e vir pra o meu? Ai! Que meeeeeeeeedo! Me afastei rapidamente dela nadando o mais rápido que pude.

- Querido Camundongo, volte aqui e não falaremos mais de gatos nem tampouco de cachorros, se não gosta deles!

Fiquei com pena dela e já tinha me esquecido do almoço, dei meia volta, pois todos precisam de uma terceira chance, morrendo de medo, mas eu sou muito bonzinho mesmo.

- Vamos para a margem. Lá lhe contarei minha história e você vai compreender por que odeio gatos e cachorros.

Fomos à margem e comecei a contar a minha assustadora história:

Era uma vez eu quando era um filhote, eu e meus outros sete irmãos vivíamos em uma casa com um cão preto e uma gata muito peluda e rajada, bem em um furo na parede. Já estávamos peludinhos com uma pequena pelugem macia, quando a gata rajada enfiou suas patas com as unhas a mostra em nossa toca. Ela matou três irmãos meus e os devorou por inteiro. Depois disso fizemos uma toca no jardim em uma árvore oca, mas o osso do cachorro estava escondido lá! Então quando ele foi com seu grande fuço na toca, ele pegou mais dois irmãos meus e...e ...e ... Meu pai!!! BUÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!!!!

- Mas que coisa horrível! Acalme-se, Camundongo. Vem aqui e me dê um abraço.

- Foi horrível, muito triste, todos morrendo por causa daqueles animais estúpidos!!!!

- Acalme-se! Já está melhor?

- Estou um pouco, snif, snif... Espere, esqueci completamente que estou fazendo! Preciso buscar o almoço! Adeus, garotinha, adorei te conhecer.

- Adeus! Boa sorte com o seu almoço!

Comprei variedades de queijos, muitos queijos mesmo, levei para a toca, engraçado, a lagoa tinha secado! Atravessei normalmente e cheguei à toca a tempo, estavam todos dormindo ainda! Fiz o almoço, dei para as crianças e tudo se resolveu. Ainda bem. Queria saber o que aconteceu com a garotinha, ela deve estar bem...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O sapateiro e os anões - Pedro

  Olá sou um sapateiro, há algum tempo vivia feliz com o dinheiro suficiente para sustentar tanto a mim quanto a minha mulher, mas hoje em dia a concorrência  aumentou, as pessoas preferem sapatos com joias, desenhos e até ouvi dizer que uma mulher comprou sapatos com cristais! Mas eu  trabalho apenas com couro, hoje em dia nem eu consigo comprar, parece que caí em um buraco fundo de pobreza .
Como não tinha mais dinheiro para comprar couro, resolvi fazer um último par com os últimos pedaços de couro, estava pensando em fazer naquele dia, mas estava tão preocupado pensando em outras coisa que quase não ouvir minha mulher dizer :

- Hora da janta!

   Quando me dei conta já era bem tarde, olhei pela janela, vi no céu várias estrelas, algumas nuvens, mas ainda assim não cobriam a linda lua, não sei porque mas a lua sempre inspirava a fazer as melhores coisas, então me decidi:

- Farei o melhor par de sapatos com esse último pedaço de couro.

Me sentei para jantar muito confiante da minha decisão. E antes de dormir não conseguia parar de pensar sobre os sapatos, então fui a minha mesinha para começar o trabalho durante isso minha mulher disse:

- Querido venha dormir você termina isso amanhã.

   Então fui a minha cama rezei, deitei na cama, apaguei as velas tudo isso pensando nos sapatos, mas sabia que teria mais concentração com uma boa noite de sono, e sem mais delongas dormi.

   No dia seguinte acordei pulando da cama animado para terminar os sapatos, mas quando cheguei a minha mesinha os sapatos estavam prontinhos, lindos, em cima da mesa!
Minha mulher veio até mim enquanto observava os sapatos e disse:

- Alguém entrou em nossa casa! Achei a porta dos fundos aberta e tenho certeza que a fechei ontem.

  Como estava impressionado com os sapatos não prestei muita atenção no que minha mulher disse. Mas ao caminho do trabalho com a esperança de que alguém comprasse os sapatos, observei várias pegadas vindas da floresta, não me preocupei muito com isso, pensei que fosse algum animal. Quando cheguei a minha loja, deixei os sapatos à mostra na prateleira, e depois de algum tempo apareceu um senhor que admirou o sapato tanto quanto eu e comprou-o por um preço acima do normal. Como tinha dinheiro suficiente, comprei mais couro para mais sapatos e deixei para fazê-los no outro dia de manhã e... Adivinhe! A
mesma coisa aconteceu, achei os sapatos prontos em minha mesa, a porta aberta e as mesmas pegadas. E comprador não faltou! Vendi os sapatos e consegui mais dinheiro para mais sapatos, e assim foi indo, todo dia achava os sapatos prontos sobre a mesinha, a porta aberta e as pegadas e, com o passar do tempo, fiquei com dinheiro suficiente para sustentar minha mulher que comemorou com um grande banquete para nós dois, comer aquilo foi como comer como um rei.
  Com o passar do tempo fiquei curioso para saber o que acontecia com os sapatos e disse a minha mulher:

- Hoje vamos nos esconder para vermos o que acontece com os sapatos.

- Certo!

   E foi assim que aconteceu, ficamos acordados a noite inteira para vermos o que iria acontecer. E de repente duas criaturas parecidas com dois homenzinhos pelados abriram a porta e foram saltitando para a mesinha e quando chegaram começaram a trabalhar nos sapatos com muita precisão, e quando acabaram foram saltitando embora em direção à floresta. Quando percebi que estava tudo bem, saí do esconderijo e comecei a comentar com minha mulher:

- Nossa! Não acredito! Como duas pequenas criaturas conseguem ser tão boas em artesanato!

- Nós devíamos agradecê-los pela sua ajuda com os sapatos, não acha? -disse minha mulher.

- Hummm... Tem razão, mas como podemos agradecê-los, se nem podemos falar com eles?

- Hummm... Já sei! Viu como eles estavam pelados? Deveríamos fazer a eles algumas roupas.

- Tem razão! Eu vou fazer sapatos para eles e você faz as roupas.

  E começamos a trabalhar. Quando acabamos deixamos sobre a mesinha e esperamos a noite para nos escondermos. Quando as duas criaturinhas chegaram não acharam tecidos sobre a mesa e sim roupas que experimentaram e ficaram muito bem neles e eles disseram:

- Agora somos rapazes bonitos e formosos, pra que continuar a fazer sapatos para os pobres?

   Dizendo isso saíram saltitando pela floresta. Posso ter perdido meus "trabalhadores" mas parece que um dos meus clientes era da nobreza e comentou sobre meus sapatos no reino porque recebi uma carta dizendo que o rei gostaria de ter-me como o sapateiro da nobreza. Assim fiquei vivendo no palácio, fazendo sapatos para todos os integrantes da nobreza e estou vivendo feliz até hoje com minha esposa lá.

Espero que você que tenha encontrado minha carta tenha gostado da minha história, agradeço por ler.

Assinado: Sapateiro George

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Trabalho realizado no primeiro trimestre de 2011. Mudança de foco narrativo de um dos contos do livro de leitura autônoma. Livro escolhido: "Contos de fadas dos irmãos Grimm".

"Dois irmãos e uma história" - Caio Henrique

     Eu e meu irmão John morávamos em uma pequena casa abandonada em um bairro bastante humilde. Eu e ele somos irmãos de criação e os nossos pais morreram quando nós ainda éramos jovens. Por causa disso, não tínhamos dinheiro para quase nada, apenas um pouco para comer, então não sobrava dinheiro para roupas.
    Nós dois ficávamos o dia inteiro olhando para a casa ao lado da nossa, para nós aquela casa era muito bonita comparado à nossa.
     Um dia eu vi o casal indo para a cama dormir, depois de algum tempo ouvi um barulho muito alto, acordei o meu irmão porque já era muito tarde e eu estava com medo de ir lá para ver o que era. Demorou algum tempo para ele acordar, mas quando acordou ele topou ir comigo.
     Quando chegamos lá subimos a escada e percebemos que os dois estavam roncando e muito alto. Quando descemos as escadas, vimos algumas peças de sapato, o nosso segredo era que nós tínhamos os pais sapateiros. Por causa disso, nós tivemos a ideia de fazer um par de sapato para ele. Quando acabamos, achamos que aquele era o sapato mais lindo que existia. Depois disto fomos para casa dormir, pois já era tarde e faltava pouco para amanhecer.
     No dia seguinte nós fomos jogar bola com os nossos amigos dentro de casa. Estávamos jogando, estava 2 a 0 para meu time, quando sem querer o amigo do meu irmão (do time adversário) chutou a bola que de alguma maneira quebrou o nosso vidro e também o do vizinho. Íamos pedir desculpa para eles, mas ficamos com vergonha porque não tínhamos roupa, então decidimos ir para lá à noite, pois assim eles não conseguiriam ver o que estávamos vestindo, ou seja, nada. Quando já estava escuro fomos para lá. Chegamos, tivemos uma surpresa, eles já estavam dormindo, quando descemos as escadas, vimos que na mesa tinha também algumas peças de sapato. Como adoramos fazer sapatos fizemos outro, ainda mais bonito que o anterior.
     Então gostamos tanto disso que acabamos indo para lá todos os dias. Teve um dia, depois de irmos quase um ano para lá, que estava muito frio e vimos se tinha acontecido algo e se tinha alguma roupa no nosso armário. Não tinha nada, foi então que olhamos na casa do lado e a lareira estava acesa. Então, sem pensar duas vezes, nós fomos para lá, Quando chegamos lá tinha duas roupas do nosso tamanho, pegamos elas, vestimos e dissemos:
      - Agora somos rapazes belos e elegantes, para que fazermos sapatos para outros ?
      Então começamos a dançar e saltar da casa e nunca mais fomos para lá.

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Este texto que eu fiz foi a mudança de foco narrativo da história : "O sapateiro e os anões" do livro "Contos de fada dos Irmãos Grimm". O trabalho foi realizado no primeiro trimestre de 2011.

Pinóquio e as suas aventuras - Caio de Carolis

    Bom dia, eu sou o Pinóquio, eu era uma madeira até que algumas pessoas começaram a me cortar e me colocaram numa caçamba de um caminhão.
     Quando eu estava quase chegando na feira, o caminhão passou num buraco e eu acabei caindo no meio da rua.
    Passou um velhinho, me pegou e me levou embora. Fiquei feliz, cheguei numa oficina que tinha várias ferramentas, um velho me limpou com um pano liso e macio, depois me pôs na mesa e começou a me polir. Horas mais tarde, me formei um menino de madeira, agora vou contar o que eu senti.
    Ele pegou o machado e começou a me bater e lixar parte do meu pequeno corpo. Eu comecei a gritar, gritar. Ele perguntou quem tinha gritado, eu não falei nada, o velho olhou preocupado e continuou a me esculpir mas eu não aguentava, gritei de novo, foi aí que ele soube que era eu. Perguntou se era eu quem estava gritando, falei que era. O velho disse para eu ficar quieto que ele ia tentar não me machucar.
     Dito e feito, ele fez mais fraquinho, foi aí que eu virei um menino que agora sabe falar, cantar, fazer bagunça e muito mais. Depois comecei a ficar amigo do velho, ele me ensinou a falar corretamente, escrever e respeitar as pessoas. Agora eu sou um filho para ele, nós estamos felizes e vamos ficar felizes como pai e filho para sempre.

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Trabalho feito no primeiro trimestre de 2011. Mudança de foco narrativo de um dos capítulos do livro "As aventuras de Pinóquio".

Pela toca do coelho-Uãny

  Eu já estava cansada de ficar olhando a minha irmã lendo um livro que eu não tinha nem figuras e nem diálogos.
  Enquanto isso eu ficava ainda mais sonolenta. Foi quando passou um coelho branquinho, de olhos cor-de-rosa. Passou e falou para si mesmo: "Ai,ai! Ai,ai! Vou chegar atrasado demais."
  Foi quando eu vi ele tirando um relógio de bolso para ver as horas.
  Eu fui ver para onde ele estava indo, quando fui ver eu estava pulando a janela de uma toca muito funda, eu já ficava pensando como eu vou voltar para casa depois?
  O poço era fundo, parecia que nunca ia acabar, foi quando eu caí e vi um guarda-louças, estantes que havia mapas e figuras penduradas em pregos. Eu virei e vi um pote escrito "Geleia de Laranja", mas ele estava vazio.
  Logo pensei assim "Bem, depois de uma queda desta, não vou me importar nada de levar um tombão na escada! Como vão me achar corajosa lá em casa, hein? Ora eu não diria nada se caísse do topo da escada. Eu fui caindo, mas parecia que nunca iria acabar.
Nossa, fiquei pensando assim, a queda não temrina nunca? Quantos quilômetros devo estar agora????????

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Mudança de foco narrativo. Trabalho realizado no primeiro trimestre de 2011.

Mudança de foco narrativo

Olá (: tudo bem ?
Sou eu, Marie.
Nós do sétimo ano estudamos mudança de foco narrativo este ano (no primeiro trimestre) e tivemos que mudar de terceira pessoa para a primeira pessoa. Eu fiz a partir do livro "Conto de fadas russos", mudei o foco narrativo do conto "O médico Raposa"...
Aqui está:

O BANDIDO RAPOSA

Era uma vez um bandido: eu.

Sim, eu sou um bandido, consigo tudo o que quero enganando as pessoas. Mas naquele momento, necessitava apenas de água e COMIDA.

Já havia tempo que observava um médico, que morava em um cabana na floresta, um dia uma ideia me veio à cabeça. Será que funcionaria? Ora, não sei, deixa. Fui ver minha “vítima”; eu procurei e procurei, procurei e procurei e BING!

O casal de velhinhos que morava perto de minha toca seria perfeito! Os observei, não tinha um plano... Ainda. Esperei, esperei e nada de interessante aconteceu. Acordavam, tomavam café, TV, almoço, sesta, jantar...Viram? Ah, um dia finalmente aconteceu: a velhinha plantou um repolho na lata de lixo cheia de cinzas e o velho plantou seu repolho na adega, à noite fui experimentar o repolho da velha ... um lixo! Um horror, fiquei com enjoo, fui para minha toca dormir. Acordei ainda ruim, passei mais uns cinco dias largado em minha toca, saí ainda de noite, mas você não sabe o que eu vi!

O REPOLHO DO VELHO ESTAVA NO CÉU !

Ah, sou uma raposa curiosa e resolvi subir até lá em cima, subi, subi, subi e subi e enfim cheguei. Lá em cima era muito chato, cheio de pedras de moinho! O céu não era uma maravilha? Acho que não, na hora pulei para o chão.

De dia o velho viu aquela “maravilha” e subiu, subiu, subiu e subiu demorou horas e horas... E eu lá embaixo, rolando na grama com os bichinhos! Estava na hora do almoço e ele desceu muito rápido e feliz. Ele começou a falar para a velha que o céu era lindo, que tinha pedras de moinho que quando giravam aparecia um bolo, um pão com manteiga e creme de leite e um mingau. A velha queria subir lá, então o velho pediu para ela entrar em um saco que ele a levaria. Subiram, subiram, subiram e subiram. Eu só ouvia a velha perguntando se estava longe... Meu plano estava pronto, no meio do caminho balancei o caule do repolho, o saco com a velha caiu no chão, só havia quebrado o braço, peguei o saco e substitui por um cheio de ossos falsos em pedacinhos e saí de perto. O velho desceu rapidamente, e pôs-se a chorar. No meio do caminho falei:

- Está chorando por quê, meu velho ?

- Como não choraria? Minha velha se despedacou-se toda! - ele respondeu.

Ofereci-me para cura-lá, mas disse que precisaria de água para banho, farinha de aveia e manteiga; pedi que colocasse os ossos da velha no banheiro com tudo isso, pedi também para ficar atrás da porta.

Tomei banho, comi, me esbanjei de comida, tudo isso enquanto o velho perguntava sobre a velha, pedi que abrisse a porta e, em um piscar de olhos, fugi para a minha toca, onde a velha viva me esperava... E até agora, ela faz minha comida.
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Gostaram ? Comentem ! (:
Até, obrigada , tchau (;

A madeira sapeca - Vitor

   Era uma vez uma madeira muito sapeca.

   Quando eu era recolhida para ser jogada na lareira, eu começava a falar, falar e falar. Assustando os pobres senhores de todas as casas e vilas. Eu já tinha até um apelido, eles me chamavam de lenha amaldiçoada. Assustados como todos os outros moradores, os pobres senhores me pegavam e me jogavam no lixo.
   Um dia quando estava no lixo dormindo, chegou o lixeiro pegando a sacola e a amarrando-a bem forte e pondo-a na caçamba da caminhonete, mas como eu estava dormindo, eu nem tinha percebido o que estava acontecendo. Mas o lixeiro não tinha percebido que a sacola, na qual eu estava, estava rasgada, então quando nós passamos por uma lombada eu saí voando na caminhonete e fui parar na frente de uma casa, com o tombo que levei acordei rapidamente.
   Não sei o que tinha acontecido, mas um belo dia parei na frente de uma casa.
   Eu ouvi um barulho de porta se abrindo, quando olhei eu vi um velho senhor se espreguiçando.
   Quando ele olhou para baixo, ele me viu e disse:
    - Esta madeira veio a calhar; quero usá-la para fazer um pé de mesa.
     Então ele me pegou e me colocou sobre uma escrivaninha, e logo depois pegou o machado, e eu arregalei os olhos.
     Então quando ele foi dar a primeira machadada, eu falei rapidamente:
     - Não bata tão forte!
     Então o pobre senhor começou a ficar com medo.
     Desorientado, ele começou a olhar em volta para ver de onde saído essa vozinha, e não achou ninguém.
     E olhou embaixo de tudo e nada....
     - Entendi - disse então rindo e coçando a peruca.
     - Eu que inventei essa vozinha.
      Então pegou o machado novamente e deu a primeira machadada.
     - Ai!!! Você me machucou!! - disse gritando.
     - Desta vez, o pobre Cereja ficou pasmo, com os olhos esbugalhados de medo, com a boca toda aberta.
     Assim que ele melhorou, ele disse:
    - De onde será que tá saindo esta vozinha?... Mas aqui não tenha nenhuma viva alma.
    - Será que tem alguém brincando comigo? - disse com raiva.
     Dito isso, agarrou-me e começou a me bater contra as paredes, me segurei para não gritar ou falar alguma coisa que ouvisse.
   Depois o pobre senhor ficou esperando como um bobo para ver se ouvia alguma coisa, esperou 2, 5 e 10 segundos e não ouvira nada não se quer um pio.
   - Entendi - disse rindo falsamente - Parece que fui eu que imaginei esta vozinha.
   Como ele estava com tanto medo, começou a cantarolar para disfarçar esta vozinha.
    Depois ele deixou  seu machado de lado e pegou a plaina para me alisar, mas na hora que ele foi me alisar eu disse:
     - Pare!!! Você está fazendo cocegas no meu corpo !!
     Dito isso o pobre senhor caiu como se tivesse levado uma marretada na cabeça .
     Seu rosto parecia que tinha sido transfigurado, estava com muito medo e assustado.

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Trabalho feito no primeiro trimestre de 2011. Mudança de foco narrativo de um dos capítulos do livro "As aventuras de Pinóquio".

Meu Marcador

Olá pessoas!Sou eu a Gaby

Queria mostrar o marcador que eu fiz no Paint para vocês.Gosto de coisas coloridinhas e bonitinhas então ele ficou assim:
Gostaram?Deixe um comentário!
Beijos da Gaby

O nabo : foco narrativo do vô

 Eu estava com vontade de comer Nabo. Eu o plantei e meses se passaram e, enfim, chegou a hora de colhê-lo. Eu tentei puxar e não consegui tirar o nabo do solo. Chamei minha velha amada que me puxou e eu puxei o nabo, não consegui nos tirar o nabo eu chamei minha neta que puxou a minha velha amada que puxou e eu puxei o nabo e, como antes, não conseguimos arrancar o nabo, "Flupp", o cachorro, que era treinado para cabo-de-guerra e achou que era o jogo, puxou a minha netinha que puxou a minha velha amada que puxou a minha pessoa e eu puxei o nabo e não consegui tirar o nabo, vieram cinco besouros para ajudar e não conseguimos tirar o nabo do solo.
 Pensei que podia ter acontecido, então peguei a enxada cavei e vi o que estava acontecendo um monte de marmota pegando o nabo. Falei : Vou deixar esse nabo com vocês.

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Trabalho de mudança de foco narrativo realizado no primeiro trimestre de 2011. Eduardo.