terça-feira, 11 de outubro de 2011

Pinóquio e as suas aventuras - Caio de Carolis

    Bom dia, eu sou o Pinóquio, eu era uma madeira até que algumas pessoas começaram a me cortar e me colocaram numa caçamba de um caminhão.
     Quando eu estava quase chegando na feira, o caminhão passou num buraco e eu acabei caindo no meio da rua.
    Passou um velhinho, me pegou e me levou embora. Fiquei feliz, cheguei numa oficina que tinha várias ferramentas, um velho me limpou com um pano liso e macio, depois me pôs na mesa e começou a me polir. Horas mais tarde, me formei um menino de madeira, agora vou contar o que eu senti.
    Ele pegou o machado e começou a me bater e lixar parte do meu pequeno corpo. Eu comecei a gritar, gritar. Ele perguntou quem tinha gritado, eu não falei nada, o velho olhou preocupado e continuou a me esculpir mas eu não aguentava, gritei de novo, foi aí que ele soube que era eu. Perguntou se era eu quem estava gritando, falei que era. O velho disse para eu ficar quieto que ele ia tentar não me machucar.
     Dito e feito, ele fez mais fraquinho, foi aí que eu virei um menino que agora sabe falar, cantar, fazer bagunça e muito mais. Depois comecei a ficar amigo do velho, ele me ensinou a falar corretamente, escrever e respeitar as pessoas. Agora eu sou um filho para ele, nós estamos felizes e vamos ficar felizes como pai e filho para sempre.

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Trabalho feito no primeiro trimestre de 2011. Mudança de foco narrativo de um dos capítulos do livro "As aventuras de Pinóquio".

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