quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mudança de foco narrativo - Português

  
          Nas aulas de Português, no primeiro trimestre de 2011, fizemos uma mudança de foco narrativo de terceira para primeira pessoa.
         Eu fiz o meu trabalho a partir de um texto dos Irmãos Grimm que era um dos livros de leitura autônoma. O texto se chamava A raposa e o cavalo.   Este é o meu texto:

A raposa e o cavalo
  
Quando era bem pequeno, meu dono me acolheu numa fazenda, fiquei muito feliz.
Conheci muita gente na fazenda dele, e ele me adorava. Seu nome era Albert, ele adorava subir nas minhas costas e seu filho também. Carregava feno e qualquer peso que ele pedia, eu nunca me metia em encrenca.
Mas, depois de tantos esforços, após eu ficar velho, um dia, ouvi:
– Saia dessa fazenda agora e só volte se capturar um leão.
Ele sabia que isso era fora de meu alcance, por isso disse para eu fazer isso.
Eu fui para a floresta, muito triste, deitei no chão e pensei como meu dono era sem consideração por não reconhecer todos os esforços que fiz por ele. Ele sabe o quanto de medo eu tenho de cobras, imagina capturar um leão!
Depois de muito tempo de tristeza encontrei uma raposa que me perguntou:
– Por que você não volta para sua casa?
– Fui expulso da minha casa e não posso voltar lá até que eu capture um leão.
– Então vou ajudá-lo.
– Mas como?! É impossível capturar um leão, é o animal mais forte do reino animal.
– Não vamos capturá-lo com a força e sim com a esperteza.
– Tá bom, mas me diga o que eu tenho que fazer.
– Deite aqui no chão, eu vou buscar o leão e quando te der um sinal você levanta e corre.
A raposa foi e fiquei me perguntando se devia ficar e correr risco dela estar mentindo, ou sair e não conseguir de novo um lar. Então decidi ficar, até começar a ouvir passos e uma voz dizendo:
– Aqui está sua comida.
Fiquei com medo e senti que alguém estava amarrando a minha cauda e ouvi uma palma e pensei que aquilo fosse o sinal, então levantei e saí correndo, como combinado. Quando fui ver estava com um leão amarrado na minha cauda, continuei correndo até chegar na casa do meu dono, ele ficou impressionado e me acolheu de novo.
 No dia seguinte, ele resolveu me pedir desculpas pela sua falta de consideração e por ter sido tão mau comigo.
Resolvi desculpar e então todos ficaram felizes, pois ele me acolheu. E eu servi a ele como sempre, até o dia da minha morte.
     


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