terça-feira, 11 de outubro de 2011

Mudança de foco narrativo

Olá (: tudo bem ?
Sou eu, Marie.
Nós do sétimo ano estudamos mudança de foco narrativo este ano (no primeiro trimestre) e tivemos que mudar de terceira pessoa para a primeira pessoa. Eu fiz a partir do livro "Conto de fadas russos", mudei o foco narrativo do conto "O médico Raposa"...
Aqui está:

O BANDIDO RAPOSA

Era uma vez um bandido: eu.

Sim, eu sou um bandido, consigo tudo o que quero enganando as pessoas. Mas naquele momento, necessitava apenas de água e COMIDA.

Já havia tempo que observava um médico, que morava em um cabana na floresta, um dia uma ideia me veio à cabeça. Será que funcionaria? Ora, não sei, deixa. Fui ver minha “vítima”; eu procurei e procurei, procurei e procurei e BING!

O casal de velhinhos que morava perto de minha toca seria perfeito! Os observei, não tinha um plano... Ainda. Esperei, esperei e nada de interessante aconteceu. Acordavam, tomavam café, TV, almoço, sesta, jantar...Viram? Ah, um dia finalmente aconteceu: a velhinha plantou um repolho na lata de lixo cheia de cinzas e o velho plantou seu repolho na adega, à noite fui experimentar o repolho da velha ... um lixo! Um horror, fiquei com enjoo, fui para minha toca dormir. Acordei ainda ruim, passei mais uns cinco dias largado em minha toca, saí ainda de noite, mas você não sabe o que eu vi!

O REPOLHO DO VELHO ESTAVA NO CÉU !

Ah, sou uma raposa curiosa e resolvi subir até lá em cima, subi, subi, subi e subi e enfim cheguei. Lá em cima era muito chato, cheio de pedras de moinho! O céu não era uma maravilha? Acho que não, na hora pulei para o chão.

De dia o velho viu aquela “maravilha” e subiu, subiu, subiu e subiu demorou horas e horas... E eu lá embaixo, rolando na grama com os bichinhos! Estava na hora do almoço e ele desceu muito rápido e feliz. Ele começou a falar para a velha que o céu era lindo, que tinha pedras de moinho que quando giravam aparecia um bolo, um pão com manteiga e creme de leite e um mingau. A velha queria subir lá, então o velho pediu para ela entrar em um saco que ele a levaria. Subiram, subiram, subiram e subiram. Eu só ouvia a velha perguntando se estava longe... Meu plano estava pronto, no meio do caminho balancei o caule do repolho, o saco com a velha caiu no chão, só havia quebrado o braço, peguei o saco e substitui por um cheio de ossos falsos em pedacinhos e saí de perto. O velho desceu rapidamente, e pôs-se a chorar. No meio do caminho falei:

- Está chorando por quê, meu velho ?

- Como não choraria? Minha velha se despedacou-se toda! - ele respondeu.

Ofereci-me para cura-lá, mas disse que precisaria de água para banho, farinha de aveia e manteiga; pedi que colocasse os ossos da velha no banheiro com tudo isso, pedi também para ficar atrás da porta.

Tomei banho, comi, me esbanjei de comida, tudo isso enquanto o velho perguntava sobre a velha, pedi que abrisse a porta e, em um piscar de olhos, fugi para a minha toca, onde a velha viva me esperava... E até agora, ela faz minha comida.
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Gostaram ? Comentem ! (:
Até, obrigada , tchau (;

2 comentários:

  1. Tenho que adimitir gostei muito desse texto achei bem impressionante como pode mudar a historia vendo pelos olhos de outros personagens.

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  2. Má gostei muuuuito do seu texto! Achei bastante criativo.

    Beijos Safi

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