sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Poema da Lara

Tietê
Você, meu querido rio,
Não é mais o mesmo
As tuas águas que um dia foram cristalinas
Não são mais
Os peixes que um dia nadaram nas suas margens
Não são mais os mesmos
Pois nós humanos também mudamos
E você, rio inocente,
Também mudou
E sempre se pergunta: Mas por quê?
Por que eu tenho de mudar também?
Porque minhas águas cristalinas e limpas
Viraram águas cinzas e mal cheirosas
Como a mente perversa dos humanos
Que me causaram tanto desgosto e sofrimento?
E eu, meu querido rio, te respondo
Com vergonha de mim mesma
Que pertenço a essa raça
Perversa que causa mal a tanta gente,
Eu não sei.         



Lara. T       

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